– Capitulo 12 – "Luz, Cama Decepção!”


– Capitulo 12 –
Capitulo 12- “Luz, Cama Decepção!”

Eu: NÃO!! Não pode ser! Estamos no meio do nada, não tem como acabar logo aqui!
Ele: Mais acabou! –diz saindo do carro totalmente sério-
Eu saio também e vou junto dele.
Eu: E agora, o que a gente faz.
Ele: Eu Não Sei.
Eu: Mais como vamos sair daqui?
Ele: Eu Não Sei.
Eu: Não podemos ficar aqui!
Ele: EU SEI!!
Fico andando de um lado para o outro naquela escuridão com as mãos no bolso mais sabendo que não tem sinal no celular paro em frente a uma placa de sinalização. Não bem de sinalização mais de propaganda de motéis. “Motel Corsário há 5 minutos”.
Eu: Que tal? É melhor do que ficar aqui parado feito dois idiotas nesse frio.
Ele: Tem certeza?
Eu: Nesse caso sim!
Ele vai pra frente do carro e solta a marcha do carro e depois volta e pede ajuda para empurrar.
Empurramos o carro até a porta do estabelecimento não muito agradável. Acho que todos os estabelecimentos de estrada não são muito agradáveis.
Estacionamos o carro em posição horizontal sendo a vaga vertical, logo o carro ocupando duas das vagas ali. Pego minha bolsa e entramos.
Entramos dentro do motel que tinha aparência de um navio pirata e logo a balconista nos recebe.
Ela: Bem Vindos! –sorri com um sorriso forçado e cansado-
Uma mulher de cabelos pretos num rabo de cavalo com os olhos caídos e cansados, com um uniforme casual e aparentemente drogada e se esforçando pra não demonstrar isso.
Enquanto o Harry negociava o melhor quarto dali, eu dou foco a outras coisas. Fico apreciando alguns dos quadros ali e medalhas emolduradas por troféus e garrafas de vinho de diferentes marcas e épocas e algumas molduras de um homem.
Ela: Esse é o dono daqui! Ele insiste em colocar toda essa tralha logo na entrada pra que as pessoas tentem reconhecer esse velho ai na foto!
Eu: Eu acho que eu o conheço. Não sei... Ele é familiar, sabe...
Ela: Ele é muito é chato! Isso sim!
Eu: E quem é?
Mais antes que ela possa me falar qualquer coisa o Harry me puxa pelo braço no corredor sem mesmo falar alguma coisa.
Me desvencilho dele sem saber o que esta acontecendo.
Eu: O que deu em vc?
Ele: Não quero que converse com quem não conhece.
Dou de ombros e ando até o ultimo quarto do corredor e paro na porta n° 38 enquanto ele vem por trás de mim e a abre.
Olho pra ele enquanto ele fecha a porta. Ele ainda esta bravo só por que eu estava curiosa por saber quem era... ou melhor, por conversar com aquela mulher.
Eu: Cara, vc ta bravo só pq eu conversei com ela.
Ele: Não faz ideia do quão perigoso esses lugares são!
Fico pensando e raciocinando algumas palavras ditas agora e caio na real. “Ta na cara que ele já frequentou vários motéis pra saber disso” mais eu não vou falar logo isso.
Eu: Haa.
Sento na cama e abro minha bolsa e tiro uma blusa regata que sempre costumo deixar de reserva caso precise e que agora preciso.
Olho pros lados. Paro o olhar para o banheiro que justamente não tem porta.
Eu: Hann... Harry... Tem como vc esperar ai fora.
Ele; O que eu não vou ver! Aqui ó, eu fecho os olhos.
Eu: Pensa que me engana! Vai pra fora.
Ele; Mais...
Eu: Agora!
Ele fala alguma palavra e depois sai e eu coloco minha bolsa pendurada na maçaneta só pra prevenir que ele não olhe pela trinca da porta.
O vestido é de zíper e o zíper é até em cima embaixo da nuca onde minha mão nunca ira alcançar e descer ele.
[...]
Quinze minutos de tentativa e nada. O Harry já até tinha composto uma musica bem assim:
“Já se passaram 15 minutos e nada...
Nada, nada, nada, nada...
E eu já não estou mais fazendo nada!
Ela ta ai trancada...
E não quer mais saber de nada...
Eu acho que vou dormir aqui fora...
É frio, desconfortável e nada vil...
E nada dela abrir a porta!!
Nada, nada, nada, nada!...”
Eu: Essa parte não rimou!! –digo abrindo a porta e ainda com a mesma roupa- Tem... como... err... me ajudar? Não consigo –aponto pro zíper- não alcanço.
Ele resmunga algo como “pq não falou antes” e coloca meu cabelo pro lado enquanto desabotoa um botão e depois desse o zíper que vai até embaixo da minha espinha deixando a mostra os dois furinhos que tenho no final da coluna.
Sinto suas mãos geladas percorrerem dos, meus ombros até minhas mãos deixando um longo rastro de arrepios que preferiria não ter de sentir. Ele começa a beijar meu pescoço enquanto minha cabeça roda muito não sei bem no que estou pensando. Estou muito perdida sem nem conseguir pensar em nada. Minha cabeça esta latejando por causa do álcool que ainda me domina. Eu já perdo meus sentidos. Já estou totalmente domada por algo mais forte que eu que não me deixa escolher.
Eu: Harry! Eu não...
Não sei o que aconteceu, só sei que me lembro de ceder e de beija-lo. Primeiro de olhar bem fundo em seus olhos e depois fazer tudo acontecer.

Também lembro de me prensar contra a parede e tirar meu vestido e sua blusa e fora isso não lembro de mais nada! Absolutamente nada!

[...]
Acordo com o sol em meu rosto e com o barulho de chuveiro. Estava deitada de bruços e com um lençol me cobrindo até a metade das costas. Aperto as pálpebras para enxergar melhor e tentar me acostumar com a luz. Não entendo o que aconteceu e minha cabeça dói muito. Não me lembro de nada.
Me viro e fico apavorada. Totalmente sem consciência, chocada!
Eu: O me Deus! –sussurro baixinho-
Olho pra mim e vejo que estou apenas de calcinha e totalmente seminua.
O que aconteceu? O que eu fiz? Pq não lembro?!
Vou pra borda da cama e pego meu sutiã no chão e o coloco rapidamente depois coloco minha blusa que ainda esta dobrada.
“Não, não pode ser! Não! NÃO!! Eu não fiz isso eu não fiz. Como pude trair minha própria confiança desse jeito. Como pude trair o Zayn dessa maneira e mesmo sem eu nem me lembrar de nada... Eu sabia que era roubada mais fui nessa sabendo que não era bom. Eu poderia ter me mantido forte e não cedido. Não fui eu quem fez isso, não foi!
Fico com as mãos entre o rosto tentando lembrar de alguma coisa com esperanças de não ter acontecido mais sabendo que sim, aconteceu.
Não era pra ser assim desse jeito dessa maneira.
Quando Harry sai do banho apenas com uma toalha na cintura enquanto se aproxima e me da um beijo na testa. Fico ali sentada respirando cada vez mais forte e profundo tentando extrair ar de algum lugar sem saber o que falar o que pensar e o que fazer.
Eu estava tremula e estava perto de uma conclusão.
Sim aquilo aconteceu por que eu sinto e que tudo isso não foi culpa de mim ou dele, foi pela maldita daquela bebida que me deixou bêbada impossibilitada de lembrar o que eu realmente fiz.
Eu: Harry o que aconteceu aqui?
Ele: Hann? Como assim o que aconteceu –ele fica confuso-
Eu; O que aconteceu? –digo calma por fora mais uma bomba por dentro-
 Ele: Hann... Nós... err... Do que vc ta falando? O que deu em vc?
Eu; A gente fez? –continuo calma-
Ele: Como assim, vc não... vc não lembra. Foi escolha sua.
Eu: Não, não lembro –minha calma estoura- É justamente isso eu não lembro de nada!
Eu passo a mão no rosto enquanto ele para pra pensar.
Ele: Não, isso não ta acontecendo!! Não... só pode ser um sonho.
Eu: Não é. E nada disso era pra ter acontecido. Nada.

Ele: Merda! SeuNome... me... me desculpa, pra mim vc era vc ali na hora, eu er...
Eu: Não precisa se desculpar. A culpa não foi da gente. –me levanto e sento numa poltrona ao lado da cama em sua frente-

Ele: Meu Deus!! –passa a mão no rosto- Sério, vc estava normal. Não parecia ter desmaiados nem nada. Estava normal como esta agora. Foi vc quem escolheu mais eu ainda vendo seu estado completamente bêbada me aproveitei do momento e ...
Eu: Harry, me tira daqui. Vamos embora!
Ele se levanta e vai se trocar enquanto eu coloco minha leguin e pego minha bolsa me dirigindo pro carro e esperando ele.
O percurso inteiro de volta eu fico calada não falo nada. Estou ainda sem entender e aos poucos estou começando a lembrar.

Lembrando de quando dançamos dentro do bar e de quando andamos nos trilhos do trem.

De quando estávamos falando do Paul, dos trilhos e um pedaço da noite de ontem.

Eu deixei tudo acontecer. Fui eu quem escolhi aquilo.
Ele; SeuNome... Sério. Eu não queria ter estragado tudo. Sei que é muito importante pra vc essa coisa de primeira vez e...
Eu; Não... Não é mais... Pq eu... Eu não era mais virgem. –digo cansada e reta-
Ele: Haann... –diz meio sem acreditar- Vc nunca me...
Eu: Eu e o Zayn a gente...
Ele: Haa... –suspira- Nossa!!
Eu: Eu só to falando isso pq eu acho que vc precise saber. Não quero mentir pra vc.
Ele: Ta.
Eu: Foi a uma noite antes da nossa!
Ele: Err... Vc estava realmente ocupada pra não atender minhas ligações... Mais pelo menos foi com alguém que vc ama.
Eu: Harry, Eu te amo! –digo me virando pra ele enquanto ele olha pra mim sem acreditar mesmo sabendo que é verdade- Assim como eu amo o Zayn. Mais eu esperava que fosse diferente sabe. Que se algum dia fosse pra acontecer alguma coisa entre a gente que fosse diferente. Nunca iria me passar pela cabeça que seria dessa maneira. Eu queria pelo menos lembrar de tudo.
Ele: Vc lembra?
Eu: Algumas coisas... mais isso não significa que vc é segunda opção. Fique sabendo que eu te amo de verdade. –seguro em sua mão que esta na marcha enquanto ele para o carro- Eu só queria que fosse mágico entende.
Ele: Mais...
Eu: Quando eu conheci o Zayn a primeira coisa que me passou foi raiva e demorou algum tempo pra descobrir que eu realmente o amava mesmo estando com ele o tempo todo. Mais com vc foi simultâneo. Foi rápido. Quando eu vi que realmente era amor eu descobri em pouco tempo. Eu simplesmente me apaixonei e amei. E se ontem foi um erro, pra nós vai ser apenas um obstáculo vencido. Quero que nada mude. Quero continuar a ter os mesmos sentimentos mais vai ter uma hora que vou ter que escolher.
Ele: Tudo poderia ter sido mais fácil.
Eu: É poderia mais não é.
Seguro em sua mão ainda mais forte o forçando a olhar pra mim.
Eu: Eu te amo tá! E eu não me envergonho de dizer isso! –digo acariciando sua face- Mais vc é um idiota... –ele ri- e só causa polemica... e gosta de uma confusão... E por isso eu... gostei tanto de vc –reviro os olhos-
Ele: Não é a toa que a maioria das pessoas odeia esse meu lado –ele diz mais perto de mim-
Ele se acomoda no banco um pouco o mais próximo o possível que deveria estar de mim, estávamos a alguns poucos centímetros de distancia um do outro.
Eu: Saiba que essa será a ultima vez, ta? –nossas respirações já se confundiam e meu coração já disparava como se fosse pular pra fora-
Eu estava muito nervosa, mais não é a toa de que eu já fiz isso milhões de vezes... ,mais... lá dentro isso tremia de nervosismo com uma ansiedade e com calafrios, mais também com dor. Por que eu sabia que era errado. Estou ferindo os sentimentos dele impondo muita certeza do que eu não tenho.
Mais por fim foi bom. O nervosismo foi em vão e na hora eu fiquei feliz. No meio do beijo eu abri meus olhos e um sorriso junto, vendo que aquilo era diferente... especial!

Quando ele se afasta fica me encarando com seus olhos enquanto faz com que todos os sons à volta se calassem e que naquele olhar que me fulminava me fazia arrepiar e meu corpo todo começassem a se esquentar até minhas bochechas ficarem vermelhas de vergonha.
Eu: Não se acostuma vil! –e me viro enquanto liga o carro-
[...]
Depois de poucas horas chegamos em frente ao prédio enquanto ele entrava no estacionamento no sub solo e estacionava o carro em uma vaga perto a porta de saída. Entramos no elevador enquanto ficamos brincando com nossos cabelos pelo espelho.
O elevador para e saímos indo em direção a nossas portas.
Eu: Tchau!
Ele: Tchau –me da um selinho rápido-
Eu: HARRY!! –sussurro-
Ele: Só pra comprovar que não ia ser o ultimo!
Entro dentro do meu apartamento jogando minha bolsa no sofá e indo diretamente pro quarto.
Estava cansada exausta e já estava sentindo as consequências das minhas duas noites em particulares. Eu me sentia inchada e dormente, vulnerável.
Se eu que sou eu to assim imagina as mulheres de programa como ficam. Elas tem a única opção de trabalho desse jeito, fora isso não podem mais arrumar nada a não ser que queiram morrer de fome e não ter onde ficar. A realidade é dura mais muitas pessoas fecham os olhos pra isso.
Entro no meu quarto passando a mão na barriga enquanto fico imóvel ao ver o Zayn ali imóvel sentado em minha cama olhando pra baixo.
Eu; Ann... Oii amor!
Ele: Oi. –fala estranho e com a voz grossa sussurrando quase- Onde vc estava? –olha pra mim-
Eu: Eu... eu estava com o... Harry. Eu tenho que te contar uma coisa.
Ele: Mais antes... –pega algo atrás dele- Pode me explicar o que é ISSO, SEUNOME! –me mostra uma foto-
“OmeuDeus! A foto do Mason. “
----------------Espero que tenham gostado, até o próximo capitulo-------------







– Capitulo 11 –“-Eu sabia que vc era problema, mais também sabia que não me sentiria assim de novo, Harry!”


– Capitulo 11 –
Capitulo 11- “-Eu sabia que vc era problema, mais também sabia que não me sentiria assim de novo, Harry!”

“Tudo o que é bom dura pouco”. Uma frase que nunca sai do meu vocabulário e que sempre atrapalha tudo. Dês do momento mais chato e impossível possível até a melhor sensação da sua vida. Parece que estamos a centenas de anos no mesmo lugar. Que nada nos levou a nada. Mais tudo o que é bom dura pouco.
Aquela sensação, aquele momento estava perfeito, do jeito que eu sempre pensei em ser, mais sempre tem que brotar mais uma das minhas regras bobas e das minhas palavras insanas sem sentido e que é capaz de cortar todo o clima.
Eu: Amor!
Ele: Hmm!
Eu: Não esquece que eu... -minha voz falha- Tenho que acordar cedo amanhã.
Ele: Tá, mô! -ele continua-
Enquanto ele ficava sobre mim praticando seus movimentos e tals... eu ia deslizando meus pés até se entrelaçarem com os deles, acariciando cada parte de seu corpo e beijando seu pescoço, nuca e sussurrando de vez em quando em sua orelha.
Ele resolveu entrar na mesma que a minha e a começar a sussurrar também, mais meio que coisas idiotas, falando o quanto aquilo era bom e que deveríamos fazer isso mais vezes, enquanto eu batia nele quando falava isso. Ele dizia coisas realmente estúpidas e sem nação me deixando com vergonha, do tipo: Vc é muito gata, ou gostosa, linda, maravilhosa, irresistível, hesitante, melzinho... e assim vai.
Coisas de Zayn safado!
De alguns minutos depois dou uma rápida olhada pro lado e vejo que já passamos da hora, eram 04h16min da manhã e eu precisava acordar as seis pra me arrumar pra ir pro colégio. Dou uma batidinha em sei peitoral -que vamos combinar, aquilo é uma maravilha- e falo que já tava bom. Que já poderíamos parar por ali.
Ele se recolhe e se deita ao meu lado, depois ergue o lençol e coloca-o em cima de noz. Ele fica me encarando um pouco com aqueles olhos escuros e cansados por um tempo até me deixar sem graça.

Capitulo 10 - "HOT FRIO"


– Capitulo 10 –
Capitulo 10- “HOT frio”   
(Cade o Ar?.....Só pra explicar o titulo: Existe o HOT e eu acabei de inventar o HOT frio que é um Hot frio, uaii...)

Aquela explosão me contaminava por inteiro, ele me dominava com todo seu amor incondicional. Eu me afasto e olho bem fundo em seus olhos e depois dou um sorriso e mais um selinho nele.
------- P.O.V (Zayn) -------
Eu (Zayn): Estamos presos! –ele diz se afastando dos meus lábios e rosando sua boca em meu ouvido-
Ela: Pra variar! -ri-
Eu: Vem cá. –seguro em sua mão –
Levo-a até o gramado ao lado e sento-me ao seu lado e aponto pras estrelas.
Eu deito e faço com que ela deite também ao meu lado.
Eu: Sabe aquela estrela ali –aponto pruma estrela que brilha ao lado de outra- Somos nós.

Ela: Esperei tanto por esse dia! E vc não sabe o quanto!
Eu: Haa, eu sei! –ele ri-
Ela: Me promete que não vai nunca mais sai de perto de mim?... Nem por um instante... Que nunca vai me abandonar?
Eu: Nem pra buscar um copo d’água pra vc? –ele brinca depois da um beijo em minha testa- Prometo!

Ela:Ta tudo perfeito  A gente aqui, deitados na grama, iluminados por esse céu deslumbrante, e trancados! –ri-
Eu: Se vc quiser eu consigo te tirar daqui.
Ela: Não, ta bom aqui.
Ficamos conversando sobre tudo, mais ao mesmo tempo sobre o nada... Naquelas palavras bobas sem sentido eu vi que minha paixão ainda se estendia pelos quatro cantos do meu coração. Na alegria na tristeza, na desigualdade e na compreensão.
Ela estava em tudo, e sempre estará. Ela faz parte da minha vida agora, e não tem como esconder isso. Eu nunca amei assim.
Eu: -sussurro- Amor é quando você acha a pessoa idiota, chata, egoísta, besta -ri- ...e você ainda continua amando ela. –eu olho pra ela e vejo ela rir lembrando das vezes em que não parávamos de brigar-
Ela: E olha só o que o tempo fez com a gente! –ela sussurra-
Ficamos um tempo discutindo sobre a palavra “eu te amo”... O porque as pessoas tem medo de dizer o que sentem.
Eu não acho que as pessoas tem medo de dizer eu te amo. Elas tem medo é da reação que isso pode causar. Sempre foi assim. Eu sempre tive medo de me expressar desse jeito, então eu simplesmente ficava quieto.
------- P.O.V (Eu) -------
Ficamos fazendo gestos com as mãos enquanto estávamos deitados...

Viro-me pra ele pra olha-lo melhor. Seus olhos escuros montados em cílios enormes totalmente perfeitos. Sei queixo totalmente alinhado, feito somente pra mim.

Fico acariciando sua face até parar e dar-lhe um selinho demorado, e dizer bem baixinho:
“Eu te amo”

Já havia passado das 1hs da manhã e eu já estava ficando com frio, meu queixo já se batia entre meus dentes. Ele havia colocado sua blusa de frio sobre mim mais aquilo não tava ajudando muito.
Eu: Zayn, to congelando aqui! –sussurro-
Ele: Vem! –ele se levanta e me ajuda a levantar-  Acho que ta na hora de ressuscitar o Zayn maloqueiro de antigamente. –ele ri parando em frente à porta-
Ele procura alguma coisa no bolso, na carteira, no chão... Enquanto eu ficava com os braços cruzados e passando a mão sobre eles pra amenizar o frio.
Ele: Achei! -diz agachado enquanto eu dou risada vendo a cueca Box branca dele-
Me recosto na coluna ao lado da porta pra ver no que aquilo ia dar.
Eu: Tem certeza que vai conseguir mesmo abrir essa porta gigante com um gran...   –vejo ele retirar o grampo da fechadura e sorrir pra mim enquanto abria a porta- Bem... Retiro o que eu disse!

Ele faz com que eu saia primeiro depois fecha a porta, e desse as escadas atrás de mim. Quando chegamos perto da minha porta solto até um suspiro só de saber que toda essa noite maravilhosa, e fria que tivemos já estaria por acabar.
Viro-me pera ele e vejo-o parar e se recosta na porta dele e fica me olhando, uma idiota qualquer abrindo a porta.
Eu: Pq ta me olhando desse jeito?
Ele: Nada... –sorri- Só... to vendo o que eu tenho de volta! –sorri maliciosamente- E...
Eu: -cruzo os braços- E queria dar uma conferida na mercadoria, não é? –Olho pra ele, minhas sobrancelhas arqueadas-
Mais ele apenas ri e diz:
Ele: Devo confessar, adoro esses seus shortinhos de pano fino –ele morde os lábios em sinal de malicia-

  


Reviro os olhos querendo matar o menino que esta a minha frente. O Zayn é só um menino de 11 anos em um corpo de 19.
Eu: Vc, Sr.Malik, é só mais um dos safados que moram nessa casa, tá!
Ele olha pra mim de um jeito surpresa. Pra que eu tinha que te abrido essa minha boca.
Ele: Hann? Como ass...
Eu: Não... Não é nada desse tipo... Não é nada do que vc ta pensando!... –penso um pouquinho- É só... Pq vc sabe que todo menino... Err... –tento enrolar ele um pouco-
Ele: Fala logo! –ele insiste-
Esqueci que ele sabe quando eu minto!
Eu: Lembra aquele dia, que vc tava bêbado, o Niall tava doidão...
Ele: Humm
Eu: Ai eu tive que ficar com o Niall... E Tal...
Ele: Fala logo, SeuNome!
Eu: -engulo em seco- Haa... Não foi nada de mais! –digo entrando dentro de casa-
Ele me segue até a sala e fala:
Ele: Haa não, agora eu quero saber –para na minha frente-
Olho em seus olhos e vejo a preocupação que ele carrega no olhar. Ele esta meio que confuso... Pensa que um dos meninos estava meio que se aproveitando de mim, mais não é nada disso.
Eu: Zayn, não foi nada, amor! –coloco minhas mãos entre seu rosto- Confia em mim! –insisto-
Ele: Vc vai me falar? -ele tirar minhas mão de seu rosto e fica sério-
Eu: Zayn não foi nada –sussurro calmamente- Foi meio que uma brincadeira com o Niall, tipo um sonho...
Ele: Vc sabe que eu tenho todos os motivos pra ficar bravo e...
Eu: Zayn! –suspiro- NÃO FOI NADA –meio que soletro- Ta, vc quer saber?
Ele: Quero!
Eu: Ta, mais quando eu te contar vc vai ver que não foi nada de mais e que foi mesmo é engraçado! Ahh, ou melhor, vou te mostrar!
Ele: Como assim?
Eu: Senta ai vai! –mando-
Vou até meu quarto e pego o celular na mesinha da cabeceira da cama, vou procurando a pasta enquanto ando até a sala.
Eu: Aqui – digo entregando o celular pra ele que depois de alguns segundos já cai na gargalhada- Ta vendo!
Ele: É claro do jeito que vc falou deu impressão que foi alguma coisa mais grave! Lembra aquele dia, que vc tava bêbado, o Niall tava doidão, ai eu tive que ficar com o Niall... E Tal... –ele imita uma voz feminina nada a ver com a minha, super fininha de boneca brochada e depois para vendo que eu estava séria-
Não demorou muito tempo. Tentei me segurar e ficar séria mais ele logo faz com que eu de risada... Bom... agora tudo voltou a ser o que era antes! Realmente.
Ele segura em minha mão ainda rindo e olha bem fundo nos meus olhos:
Ele: Deixa eu ficar aqui com vc... hoje... a noite! –da beijos na minha nuca-  Vai... To com saudade de dormir agarradinho com vc! –ele sussurra na minha orelha-
Eu: -me desvencilho dos seus braços e dos seus beijo- Zayn... –paro e vejo ele ficar triste- Tá...
Ele abre um sorriso de uma ponta à outra e me beija até me deitar no sofá e ficar sobre mim.

Eu: Vc pode ficar mais não desse jeito!
Ele: haa, assim não tem graça!
Eu: E não é pra ter! –digo me afastando de seus beijos e me concentrando em seu olhar-
Ele: Então a gente vai fazer o que a noite inteira?
Eu: -penso- Humm... Que tal...Brigadeiro! –esbugalho os olhos e dou um sorriso forçado-
Ele: Sério? –se senta ao meu lado-
Eu deito e balanço a cabeça em sinal positivo com um sorriso forçado e permanecendo com os olhos esbugalhados pro sono não me contaminar.
Coloco uma das minhas pernas sobre as deles enquanto ele fica mexendo nos meus dedos, parecendo até que esta os examinando, vendo se tinha algum defeito e tal.

Ele: Haa, até que não é uma má ideia! –se levanta e vai junto de mim pra cozinha- Mais já vou logo avisando, sou abominável na cozinha! Não sei fazer nem um ovo! Só sei colocar alguma coisa dentro do micro-ondas!
Eu: É to sabendo! Mais...Relaxa! Vc vai ver que não é nenhum bicho de sete cabeças fazer brigadeiro!
Ele: Hmm –encosta na bancada da cozinha nem dando a mínima pras minhas palavras-
Olha, realmente... Ele me superou! Até me assustou! Se aquilo era abominável então o que eu fazia antes era um lixo.
Fazer Brigadeiro não é difícil mais pra iniciantes digamos que também não seria uma coisa tipo: “Flex”... Principalmente pra quem não sabe fritar nem um ovo.
Acho que a bagunça ajudou e muito nisso. De olhar só se via farinha e chocolate por toda a cozinha. Uma bagunça e tanto. Mais que valeu a pena, valeu!
Enquanto eu o ensinava ele mais comia o chocolate do pote do que fazia. Ele é daqueles que ama uma bagunça mais sabe se conter a uma situação mais indomável, a ponto de ser muito perfeccionista.
Tipo agora! Depois de um tempo fazendo aquilo ele se cansou e ficou mais na dele. Mais assim é bem mais chato! Sempre tem que ter alguém pra botar fogo no barraco!
Enquanto ele enrola algumas bolinhas de brigadeiro eu resolvo fazer uma “brinks” com ele.
Vejo ele totalmente concentrado no que esta fazendo. Estava sério, parecia um executivo quando esta concentrado, mais também com sono.
Rapidamente pego a colher onde há uns restos de chocolate e paço na cara dele e me ponho a dar risada ao ver ele pegar o brigadeiro que estava enrolando e passar em mim.
Eu: -digo ainda rindo- Pow!! Ai não vale!
Ele: Eu quem o diga! –tira o chocolate da bochecha e lambe eu faço o mesmo-
Pego um pano em cima da mesa e limpo meu rosto depois ele pega da minha mão e limpa o seu.
Eu: Pow!! Se tava muito parado!
Ele: Digamos que cansado!
Eu: Nossa! Cadê o “Vas Happenin” em Zayn?
Ele: Ta descansando!
Eu: Então, é melhor a gente terminar isso aqui que eu já estou caindo aos pedaços!
Terminamos de enrolar as ultimas bolinhas e colocamos na geladeira, aquilo só iria ser pra amanhã. Mais infelizmente ainda tinha um pequeno ponto... a bagunça!
Eu: Vc vai ficar com a lousa!
Ele; Hann!!
Eu: Vou ficar com o pior que é o chão! –mostro a língua pra ele enquanto busco a vasoura-
Ele vai lavando a lousa com toda a má vontade do mundo, enquanto eu já estava cansada de tanto agachar pra tirar a farinha debaixo dos moveis da cozinha.
Ele já estava até coçando os olhos de tanto sono, olho pro relógio e vejo que é mais de 2 da manhã.
Geralmente eu costumo cantar bastante quando estou sozinha em casa, mais o Zayn parecia que estava morto, então tava quase que no mesmo deu estar sozinha.
Começo a cantar bem baixinho enquanto estou terminando de varrer o chão já colocando o lixo pra fora:
“…She's just a girl, and she's on fire
Hotter than a fantasy, longer like a highway
She's living in a world, and it's on fire
Feeling the catastrophe, but she knows she can fly away…”
“…This girl is on fire
This girl is on fire
She's walking on fire
This girl is on fire…”
Mais ele me interrompe e fala:
Ele: Nossa, sua voz é linda! –se apoia na bancada-
Eu: Hann... –fico meio sem jeito, não gosto de receber elogios, muito menos da minha voz- err...
Ele: Que musica é essa?
Eu: Err... -gif- Uma musica

Ele: Mais de quem?
Eu: Duma cantora...? –tento não responder-
Ele: -se aproxima- Foi você que escreveu não é? –ele para a minha frente e tira a vasoura da minha mão e coloca em algum canto- Fique sabendo que ela é linda.
Eu: Como vc sabe?
Ele: Vc não sabe mentir, lembra! –passa o polegar sobre meu queixo-
Eu: É não sei –ri-
Ele: Deis de quando vc escreve, amor?
Eu: -abraço sua cintura- Digamos que desde que me conheço por “a estranha da escola”.
Ele: Sério –fica surpreso-
Eu: Nem queira saber!
Ele: Essa sua musica é linda sabia.
Eu; É...
Ele: Vc já escreveu outras?
Eu: Hann, já... É que eu não gosto de mostrar pra ninguém...
Ele: Haa vai. Por favor, SeuApelido!
Eu: Outro dia!
Ele revira os olhos já até cansado de tanto suspense e de tanto esperar.
Me da um beijo demorado segurando minha cintura firmemente enquanto me apoiava na bancada de acrílico ali perto das tralhas.


Ele segurava firmemente em minhas pernas enquanto eu retribuía meus beijos segura de que o que estava pra acontecer não seria mais um erro mais sim um desafio.
Deixo ele tomar conta de mim naquele momento, deixo ele fazer o que tem que ser feito... Mais desejando que esse momento não acabace nunca. Que ele ficasse gravado pra sempre em minha memória. Mais não como uma simples noite mais como uma noite inesquecível.
Ele me ergue em seus braços me levando pra sala enquanto me prensava na parede do corredor beijando meu pescoço enquanto eu parava pra buscar fôlego.
Ele continua do mesmo jeito enquanto abria a porta do meu quanto e a fecha há pouco tempo depois. Ele retoma a me beijar me deitando na cama suavemente enquanto beijava meu pescoço até chegar perto de meus seios. É chegou a hora, penso. Tenho que me manter focada no que estou fazendo mais é muito difícil não se conter a uma situação dessas.
Eu amo esse garoto e já esperei de mais, acho que demorei de mais pra perceber que quanto mais eu negava, mais eu queria.
Ele: Tem certeza? –sussurra, a voz grave, os olhos brilhantes-
Tudo o que faço é olhar fundamente em seus olhos e falar com toda a sinceridade que encontro a meu respeito:
Eu: Certeza é pouco! –o beijo-
Em seguida se reacomoda e deixa o corpo pesar sobre o meu, esquentando-me confortavelmente, logo me deixando com calor.
Corro os lábios pela face dele, pelas linhas retas do queixo, ofegando quando nossos quadris começam a se buscar, deixando a vir á tona todos os desejos e sentimentos que lutei tanto pra reprimir. Mais estou cansada de lutar, de me conter. Quero apenas ser normal outra vez. E o que haveria de mais normal do que isto?
Corro as mãos sobre suas costas levantando aos poucos sua camiseta branca, onde ele a tira e retoma a colocar suas mãos sobre minha cintura levantando minha blusa preta, bem devagar enquanto passa suas mãos sobre meu corpo querendo fazer durar cada segundo possível.

Ele me deita novamente enquanto eu passo minha mão sobre seus cabelos acariciando sua face com a outra, quando um sorriso gostoso brota em nossas faces.


Ele cai sobre mim novamente enquanto passa suas mãos sobre minhas pernas as pousando em minhas coxas as apertando de vez em quando, e eu fecho os olhos, cedendo, entregando-me, permitindo que ele desabotoe meu short e os tire também. Assentindo no toque firme de suas mãos, na pressão dos dedos, dizendo a mim mesma que esse maravilhoso turbilhão de sensações em meu peito só pode ser um sentimento: Amor

Mais quando sinto o polegar dele sob (em baixo) o elástico de minha calcinha, prestes a baixá-la, me desvencilho de seus beijos e olho em seus olhos ainda rindo e mesmo sabendo que é idiotice minha, falo:
Eu: Pera ai, vai com calma mô!! –digo rindo enquanto ele beija meu pescoço-
Ele retoma ao meu rosto, depois me olha com seus olhos arregalados fazendo uma cara de besta e fala rosando seu nariz no meu:

 
Ele: To calmo, mô!! –ri-
Eu e ele rimos depois voltamos aos beijos, enquanto deslizo as mãos por suas costas depois indo em direção ao seu abdômen até chegar aos botões de sua calça. Os desabotoo e abro o zíper vendo a cara dele (com um sorriso de malicia no rosto) de “sua safadinha” até voltar a me beijar e a tirar a calça com uma das mãos e a jogar longe.
Ele deve ter dado importância nas palavras “vai com calma” por que ele estava realmente mais calmo. Ele já não me beijava num sentido de prazer, mais sim de amor. E ele deixava isso bem claro. O que eu e ele sentimos nesse momento não é um simples prazer, ao contrario, nenhum prazer vem em mente, mais apenas um sentimento, que é o amor.
Eu já não estava mais nervosa por pensar que eu não ia conseguir dar certo, mais eu estava nervosa por sentir que nada do que eu pensei que seria estaria acontecendo. Obvio!! Do jeito que o Zayn tava era capaz dele ter vontade de comer um trem, já que teve que esperar todo esse tempo (metade de um ano) ... Mais ele não estava assim, quer dizer, um pouco mais agora não, ele já estava mais calmo, sua respiração já estava mais lenta e ele olhava pra mim de um jeito diferente. Dali em diante eu vi que não seria uma coisa de louco aquela noite, mais que seria uma coisa mais serena. Do jeito que eu sempre sonhei em ser.
Por isso eu estava nervosa, por saber que tudo o que eu já tinha programado não seria mais necessário, ainda bem!! É isso mesmo o que vc ouviu (ou melhor, leu), eu já tinha programado tudo dês do momento que ele entrou pela porta da sala querendo ficar. Eu sabia o que ele queria e sabia que ele também já tinha planejado tudo isso. Bom, agora estamos no empate.
[...]
Enquanto ele passava a mão em meus cabelos eu ia olhando em seus olhos, fazendo realmente aquele momento durar antes mesmo de ter começado.
Eu: Eu te amo, idiota! –digo querendo que ele relembrasse os primeiros momentos em que eu comecei a sentir algo por ele, mais que ao mesmo tempo eu o esnobava-
Ele: Eu te amo, nega da Arábia –ele retruca com um dos piores apelidos que ele já me deu-
Eu: Tinha que ser esse?
Ele ri depois vai descendo seus beijos direcionando ao meu pescoço depois em meus ombros até parar na alça do sutiã. Me levanto e fico sentada em suas pernas sobreposta enquanto ele vai beijando levemente em meu pescoço  enquanto suas mãos desabotoam meu sutiã. Ele os tira depois da uma conferida na “mercadoria” depois me deita novamente.
 Enquanto ele desliza sua boca pelo meu corpo eu resolvo dar uma de idiota e perguntar sobre a mãe dele:
Eu: Zayn, sua mãe ou seu pai... por algum acaso... já foram pro Brasil?
Ele levanta o rosto e me olha desconfiado mais com a mesma cara de pateta de sempre:
Ele: Tem que ser agora?
Eu: Err...
Ele: Vc descobre amanhã! Agora, vem cá.
Ele pesa seu corpo sobre mim e sinto suas mãos quentes sobre minhas pernas, mais já não estava mais nervosa. Naquele momento em diante eu já estava mais segura em si mesmo. Da mesma forma deixo com que ele tire minha calsinha depois sinto tirar sua cueca Box branca.
Sinto uma sensação incrível e inexplicável quando tudo acontece. Não sei bem como explicar o que senti, pq foi... foi mágico, entendi!! Eu só sei que ao mesmo tempo em que eu sentia aquilo eu também senti que já não era mais a SeuNome e o Zayn, mais que agora eram apenas um. Não eram mais dois corpos, que fazem o que toda pessoa faz, mais já era mais uma chama em um mundo obscuro sem amor, e lá eles aprenderam a viver.
Era uma chama tão brilhante que poderia queimar seus olhos. Era uma amor tão profundo que poderia lhe fazer esquecer que esta nesse mundo obscuro, fazendo o esquecer e transformar todas aquelas trevas em luz. Uma chama perambulando por aqueles vales cinzentos sem viva, amor ou sentimento. Ali era tudo tristeza, morte e cinzas. Sem cor, sem amor! Mais essa chama era apenas mais uma alma que se juntou com outra se transformando em uma só. Ela é apenas uma garota e ela está em chamas. Mais quente do que um fantasma, apenas como uma estrada vazia. Ela está vivendo em um mundo que está pegando fogo. Sentindo a catástrofe, mas ela sabe que pode voar para longe.
Todos ficam em pé quando ela passa. Porque eles podem ver a chama que está em seus olhos. Vê-la quando ela está iluminando a noite. Ninguém sabe que ela é uma garota solitária. E é um mundo solitário. Mas ela vai deixar queimar, meu bem.         E agora, toda aquela morte, todo aquele mundo cinzento ganha vida. Em tudo o que ela toca vira luz. Ganha cor. Amor.
Essa é a sensação em que sinto durante todo o tempo. De começo doeu um pouco mais só um pouco. Até o Zayn mesmo ficou meio que assustado por ver que a minha reação era bem diferente das outras meninas com quem ele já se deitou. Isso pq eu estava em outro mundo. Realmente eu estava dentro daquele mundo obscuro. Eu já não sentia mais as dores por que eu sabia que eu estava em outro lugar. Num lugar bem distante. Eu já não tinha mais medo nem temor sobre mais nada. Eu já havia ganhado uma segurança de mim mesma que eu acho nunca ter sentido na vida.
Eu realmente aprendi que nada é como a gente pensa ser, apenas deixe aquele momento tomar conta de vc. Ai sim, vc vai ver que foi mais fácil do que vc planejou. Foi só deixar no ar e que do resto vc faz mais em outro lugar, em outro mundo...
----------------Espero que tenham gostado, até o próximo capitulo-------------